JUDAS PRIEST: INVINCIBLE SHIELD MARCA MEIO SÉCULO DE HEAVY METAL
Por Benedicto Junior
Os Deuses do Metal chegam ao seu décimo nono disco lançado com “Invincible Shield”, 50 anos após a estreia em Rocka Rolla de 1974. De lá para cá, nesse meio século, muito metal passou por nossos ouvidos e testemunhamos a ascensão do Judas Priest e não é para menos: a banda é detentora de uma discografia invejável e dezenas de clássicos.
Pois bem, essa jornada nos leva a “Invincible Shield”, lançado há poucos dias atrás. E esses senhores, que já passam dos 70 anos - no caso Rob Halford, Ian Hill e Glenn Tipton, acima dos 60 Scott Travis e o mais novo, mas não menos cascudo, Richie Faulkner na casa dos 40 - deram a tonalidade deste novo trabalho que traz as fundações do bom e velho Heavy Metal.
Os lançamentos do Judas Priest sempre irão gerar expectativa e isso se deve à sua história: discos execrados na época de seu lançamento hoje são clássicos; discos fracos foram revisitados e reavaliados.
“Invincible Shield” entrega tudo aquilo que foi prometido desde seu anúncio no festival Power Trip em 2023 e após os lançamentos dos seus singles. E de cara, ousaria dizer que é o melhor trabalho da banda desde “Painkiller”.
A edição original apresenta os 11 sons em pouco mais de 50 minutos, porém existe uma versão japonesa de luxo que traz mais 3 bônus tracks. Produzido por Andy Sneap, o álbum foi gravado em três estúdios diferentes e lançado pela Columbia e a Sony Music.
Gostaria de falar dos sons, porém não irei, já que gostei de todos. Aliás, muito mais que os últimos discos apresentados, já que me faz ouvir todos na sequência sem pular nenhum. Obviamente, para vocês que forem ouvir, pode soar menos bom e isso depende de seu nível de exigência quando lembra dos clássicos da banda, porém a dica aqui ao ouvir “Invincible Shield” é lembrar que a banda está há mais de cinquenta anos na estrada e muito metal já soou nessa caminhada.
Finalmente, fica a conclusão de que os Deuses do Metal voltaram com tudo e cada vez melhores.
Apocalipse Press