Primeiras Impressões #4

 

 

 

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MORTAL WAYS - Mortal Ways (2020)

 

B. Junior:  - MORTAL WAYS traz nesse disco uma temática interessante junto a um Death Metal muito bem executado e que chama a atenção. Nesse caso, não é somente música. Um ótimo disco de estreia para uma banda nova. O caminho para eles é longo e os mistérios ufológicos são muitos, inclusive aqui no Brasil. Se me permitem sugerir um tema futuro, aposto no Mistério das Máscaras de Chumbo. (9.0)

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D. Aghehost: O Death Metal é um estilo amplo. Em sonoridades parecidas é possível temas como a morte, a podridão, as desigualdades sociais e o espaço. E a paulista MORTAL WAYS apresenta essa visão extraterrena de maneira brilhante, tendo como base um instrumental absurdamente técnico, que salta aos ouvidos em "Death from the Sky" e Mortal Ways", por exemplo. Que venha logo o segundo trabalho! (9.0)

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Occes:  Um grande álbum de estreia, com ótimos músicos, temática interessante. O álbum é envolvente e dinâmico. (9.0)

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Veredito Final: 9.0/ 10

 

UADA - Djinn (2020)

 

B. Junior:  - Apesar de todos os trabalhos serem lançados digitais, tenho a impressão de que ainda teremos o momento mais épico dessa banda no futuro. Se continuarem assim, "Djinn" é um disco ótimo que vale a pena ser ouvido e novamente ouvido. Porém a banda deveria pensar em lançar o material físico. (8.0)

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D. Aghehost: Apesar de não curtir muito o som da UADA, reconheço que o bom início em "Devoid of Light" de 2016, foi superado em seu segundo trabalho "Cult of Dying Sun" de 2018. Tudo que funcionou de bom nesses discos está ainda melhor em "Djinn", seu mais recente trabalho. Se as duas primeiras músicas surpreendem pelo novo direcionamento musical, as coisas voltam aos eixos na brilhante "No Place Here". Esta é uma faixa que agradará em cheio aos fãs da banda. Destaco também o encerramento com "Between Two Worlds", onde os riffs hipnóticos e quase épicos, características primordiais da banda, deixam este trabalho ainda melhor. Uma pena que sua produção soe confusa em alguns momentos. (8.8)

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Occes:  Um álbum bem tocado, porém enjoativo. Ainda acredito que chegarão ao equilíbrio e se tornem a grande banda que prometem. (7.8)

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 Veredito Final: 8.2/ 10

 

REQUIEM'S SATHANA - Requiem's Sathana (2020)

 

B. Junior:  - Esse trabalho auto intitulado "Requiem's Sathana", como disse, poderia passar desapercebido do que seja um dos melhores álbuns de estreia de uma horda nacional. E olha que nesse ano tivemos grandes álbuns lançados. "Requiem's Sathana" é uma grata surpresa de que o nosso necro underground é capaz de gerar. Já estou ansioso para o que virá após. (9.7)

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D. Aghehost: O EP de estreia da gaúcha REQUIEM'S SATHANA chega a impressionar. Músicos altamente técnicos, músicas que transitam de maneira primorosa entre o Black, o Death e o progressivo (em alguns momentos marcantes), as cinco faixas deste EP servem para chamar a atenção para este poderoso trio. Destaco a complexa "Legion", que faz com que seus longos dez minutos de duração passem de forma instantânea, e "Now, It's War", que apresenta uma banda versátil em qualquer uma de suas influências. Um disco obrigatório a todo amante da aura soturna que o Black Metal proporciona. (9.3)

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Occes:  O metal nacional consegue produzir bandas extremamente necessárias ao público. Como é gostoso ouvir essa obra, subiram o sarrafo no Black Metal nacional para um álbum de estreia. Espero um dia poder vê-los ao vivo brevemente! (9.3)

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Veredito Final: 9.3/ 10

 

ANAAL NATHRAKH - Endarkenment (2020)

 

B. Junior:  - Uma verdadeira trilha sonora para um mundo que não existe mais e, se um dia ele acabar, acho que isso será ouvido por todos. É o caos de um mundo onde o obscurantismo social está cada vez mais visível. Se você procura momentos calmos, ele não tem. Mas é o disco que colocaria para dormir. (9.8)

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D. Aghehost: Para quem não conhece, a ANAAL NATHRAKH é uma das bandas mais extremas que temos no underground. E por mais maluco que isso possa soar, uma das mais técnicas e melódicas também. Essa dualidade faz com que sua sonoridade seja um alento para um cenário onde a mesmice e a falta de autenticidade imperam. Sem dúvidas, "Endarkenment" é um dos melhores discos de sua brilhante discografia. Poderia destacar qualquer música, mas quero citar os belíssimos arranjos de "Endarkenment", onde o caos se funde muito bem com a belíssima harmonia vocal, "The Age of Starlight End", onde o caos e o belo se misturam em uma dança transcendental ou "Libidinous (A Pig with Cocks in Its Eyes)" que mostra que esta banda não é para pessoas de corações sensíveis. Ainda bem! (9.9)

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Occes:  Como dito durante o programa, talvez estejamos diante de um clássico dessa década. Álbum necessário a todos, uma aula grátis de como se faz. Uma obra densa, insana, fundamental! (9.6)

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Veredito Final: 9.7/ 10