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YOTH IRIA - As the Flames Withers (2021)
B. Junior: (9.6)
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D. Aghehost: Quando um grande time entra em campo, as expectativas naturalmente são elevadas. Em muitos casos, esta expectativa não é correspondida. Porém, quando ouço "As the Flames Withers", primeiro full-length da grega YOTH IRIA, comprovo que, mesmo com as expectativas absurdamente altas, a banda formada por Jim Mutilator e Magus Wampyr Daoloth extrapola qualquer ambição. Músicas como "Yoth Iria", "Hermetic Code", "The Mantis" ou "Unbound, Undead, Eternal" apontam para um novo caminho do Black Metal grego, trazendo uma soma do que de melhor este estilo já apresentou com uma sonoridade moderna, cativante e que transcende ainda mais o estilo. Tudo aqui funciona perfeitamente, fazendo com que o ouvinte tenha uma experiência única em pouco mais de 47 minutos de uma ode ao que de melhor o metal extremo já produziu. Ouça sem moderações e duvido que algum momento deste disco não te cativará. (9.8)
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Occes: (9.5)
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Veredito Final: 9.6/ 10
TRIBULATION - Where the Gloom Becomes Sound (2021)
B. Junior: (8.0)
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D. Aghehost: Navegando por mares frequentados por KATATONIA, OPETH, AMORPHIS e SWALLOW THE SUN, a sueca TRIBULATION tem em seu novo trabalho, "Where the Gloom Becomes Sound" um disco que representa bem o estilo progressivo da música pesada. Em muitas vezes soando ainda mais pesada que as bandas previamente citadas, a TRIBULATION entrega um disco interessante. Músicas como "Leviathans", "Dirge of a Dying Soul" ou "Elementals" chegam a lembrar a atmosfera única criada pela suíça SAMAEL em Blood Ritual (principalmente pelos timbres vocais de Johannes Andersson). Este não é um disco que vá conquistar o fã de sonoridades mais extremas, mas com certeza, agradará a todos que apreciam uma boa música. (8.0)
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Occes: (8.0)
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Veredito Final: 8.0/ 10
THERION - Leviathan (2020)
B. Junior: (8.0)
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D. Aghehost: Ouvir "Leviathan", décimo sétimo trabalho dos suecos da THERION pode causar dois efeitos. O primeiro deles é o encantamento puro por estarmos diante de melodias complexas e grandiosas. Momentos como "The Leaf on the Oak of Far", "Tuonela" ou "Nocturnal Light" podem emocionar o ouvinte a ponto deste reconhecer que está diante de um dos melhores trabalhos lançados pela banda recentemente.
Já o segundo efeito, pode ser o do tédio absurdo. Em poucos momentos o ouvinte suspirará de contentamento, mas em grande parte de seus 45 minutos, poderá achar esta experiência um tanto pujante e enfadonha. Sim, pois tudo é feito com o propósito de parecer grandioso, tirando e muito a originalidade e autenticidade da obra. Momentos como "Die Wellen der Zeit" (que funcionaria maravilhosamente bem em uma trilha sonora, mas não em um álbum de metal) ou a oriental "Nocturnal Light" (que atira para todos os lados, sem acertar o alvo) soam presunçosas além da conta.
"Leviathan" não é um álbum ruim. É um álbum morno, que dá a impressão de que em algum momento seremos atingidos pelo clímax da obra, mas esse momento não vem. (7.0)
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Occes: (5.5)
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Veredito Final: 6.8/ 10
ACCEPT - Too Mean To Die (2021)
B. Junior: (9.5)
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D. Aghehost: O décimo sexto disco da veterana ACCEPT soa diferente dos anteriores. Talvez por apostar em uma sonoridade mais Hard, talvez por não ser tão enérgico quanto "Blood of the Nations" ou "Stalingrad", o que fica é um disco com momentos empolgantes em meio a momentos onde falta o brilho tão característico da banda. Enquanto "Zombie Apocalypse" abre o disco de maneira enérgica, "Overnight Sensation" recria momentos épicos da banda, parecendo sobra de algum dos clássicos da banda. Destaco também "Symphony of Pain", onde além da incrível versatilidade instrumental, temos um dos melhores desempenhos do carismático vocalista Mark Tornillo. Aliás, nesta faixa podemos, mais uma vez, perceber o porquê de Wolf Hoffmann ser um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Estes momentos citados e mais alguns aqui e acolá fazem deste um bom disco, comprovando que a banda ainda tem muita lenha para queimar. (8.0)
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Occes: (9.5)
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Veredito Final: 9.0/ 10