Primeiras Impressões #8

 

 

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GOD DETHRONED - Illuminati (2020)

 

B. Junior:  - Um disco que deve ser ouvido várias vezes e a cada audição você vai obtendo a impressão que teve no início das audições aonde temos um GOD DETHRONED mantendo sua linha sonora divididas entre momentos mais agressivos e melódicos, o que a banda já tem feito em sua carreira com mudanças com letras complexas e bem montadas.  (9.3)

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D. Aghehost: Uma coisa é certa: a holandesa GOD DETHRONED é uma das mais conceituadas bandas holandesas. Depois dos excelentes "The Christhunt" e "The Grand Grimoire", meu interesse pela banda caiu. Não que tivessem lançado álbuns ruins, pelo contrário. Mas tudo soava muito parecido com o que era feito no underground mundial. Porém, ao ouvir "Illuminati", minha atenção voltou-se completamente à banda. Mais melódica que antes, mais inspirada e com novos elementos em sua sonoridade (a adição de sutis teclados deixou o som muito mais encorpado e atraente). Músicas como "Book of Lies", "Spirit of Belzebub"  e "Gabriel" figuram facilmente entre as melhores já compostas pela banda. Um arregaço!  (8.8)

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Occes:   (8.0)

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Veredito Final: 8.5/ 10

 

INQUISITION - Black Mass for a Mass Grave (2020)

 

B. Junior:  - Um disco que mantem o tradicional som da INQUISITION. Porém em “Black Mass for a Mass Grave” eles vão além. Não tem uma superprodução, mas tudo nele é audível, tudo se encaixa na medida certa e o sim fica gravado na sua mente.  (9.6)

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D. Aghehost: Desde "Ominous Doctrines of the Perpetual Mystical Macrocosm" de 2010, a INQUISITION tem evoluído consideravelmente a cada lançamento. Se o disco anterior, o estupendo "Bloodshed Across the Empyrean Altar Beyond the Celestial Zenith" de 2016 aproximou a banda da perfeição, esta foi superada por "Black Mass for a Mass Grave". São muitas boas ideias por música. "Spirit of the Black Star" e "Hymn to the Absolute Majesty of Darkness and Fire" são preciosidades que se aproximam dos clássicos do Black Metal. Até os vocais de Dagon estão infinitamente superiores em relação aos discos passados. Um disco onde qualquer palavra soa pequena diante de sua magnitude. Obrigatório para quem realmente aprecia o que há de melhor no Metal Negro.  (9.6)

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Occes:  (8.5)

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 Veredito Final: 9.0/ 10

 

FENRIR - Condessa Sangrenta (2020)

 

B. Junior:  - Um disco que já faz parte da história do necro underground e obrigatório em qualquer coleção daqueles que devotam sua jornada as trevas e ao paganismo. Como disco de estreia mesmo após tantos anos tenho a impressão que tudo deve acontecer no momento certo, destaco todas as músicas sem deixar nenhuma de fora, e aconselho a todos que adquiram e ouçam e ouçam de novo.  (9.7)

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D. Aghehost: O aguardadíssimo "Condessa Sangrenta" da paulista FENRIR possui diversos destaques. Riffs altamente inspirados numa emocionante re e o extremo, baixo e bateria que roubam a atenção em muitos momentos, vocais que, de forma inteligivelmente original entoam letras que estão muito acima do que temos visto no underground em geral e uma coesão entre todos estes elementos que transformaram este disco em um primor. Impossível não se empolgar em TODAS as faixas, seja nos momentos mais velozes ou, principalmente, nos momentos mais cadenciados, onde a banda mostra todo seu poderio. Lançado no finalzinho do ano, com certeza este figurará facilmente entre os melhores lançamentos de 2020. De quebra, ainda somos brindados com três versões para clássicos do underground nacional que arrepiará todo headbanger. Obrigatório é pouco!  (9.5)

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Occes:  (9.0)

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Veredito Final: 9.4/ 10

 

IRON MAIDEN - Nights of the Dead, Legacy of the Beast: Live in Mexico City (2020)

 

B. Junior:  - Será que podíamos fechar o ano de 2020 com ou sem um disco do IRON MAIDEN?  A verdade é que a donzela de ferro tem feito nos últimos anos (exceto esse), apresentações memoráveis e teatrais. IRON MAIDEN ainda é a banda que arrasta multidões aos estádios, muitos dizem que devem lançar em 2021 um disco novo, mas ainda temos que esperar. Ao vivo a banda mostra que tem muito gas para queimar. Outros podem até e contestar gravações ao vivo de grandes bandas pelo fato de maquiarem as músicas refazendo trechos, como dizem as lendas foi o caso do aclamado "Live After Death" nos anos 80. Porém aqui em "Nights of the Dead, Legacy of the Beast: Live in Mexico City", não tive essa impressão.  (8.5)

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D. Aghehost:  Fiquei surpreso ao ver muitas críticas negativas sobre este ao vivo do IRON MAIDEN. Uns dizem que não precisamos mais de um ao vivo da banda, outros que a banda soa velha e cansada. Reclamaram dos vocais de Bruce Dickinson. Houve também críticas à produção e até mesmo à arte do disco. Besteira! Este ao vivo é infinitamente superior ao anterior, tem um set list repleto de clássicos (e outras surpresas como a maravilhosa "For the Greater Good of God" - nunca registrada antes), a banda anda consegue transparecer que está se divertindo nos palcos e o Bruce Dickinson ainda tira muitos coelhos de sua já velha cartola. A produção está simples, o que não compromete o disco. Sinto falta apenas de mais interações de Bruce com o público mexicano, já que isso é sempre um destaque dos discos ao vivo da banda. Este não é o melhor ao vivo da banda (e nem teve essa pretensão), mas com certeza é melhor que muitos que já foram lançados pela donzela. Abra uma cerveja, deixe de ser ranzinza, ouça este disco no volume máximo e torça para que lancem logo o novo material.  (8.8)

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Occes:  (7.8)

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Veredito Final: 8.4/ 10